[English below]

[Português]

O que você vai encontrar nessa Newsletter em 5 minutos ou menos de leitura?

• Afinal, o que são alimentos ultraprocessados?

• Por que fazem mal?

• Como identificá-los no mercado?

Qual o problema com os alimentos ultraprocessados?

Em meio à correria do dia a dia, muitas vezes optamos pela praticidade dos alimentos ultraprocessados, sem perceber os graves impactos que podem ter em nossa saúde física e mental.

Esses alimentos, altamente processados pela indústria e repletos de aditivos químicos, tornaram-se uma presença constante em nossas dietas, e é importante entendermos as consequencias e impactos desse “hábito” da vida moderna na nossa saúde.

Pesquisas recentes revelam uma forte conexão entre o consumo de alimentos ultraprocessados e uma série de doenças crônicas de forma geral. Outros estudos indicam ainda que esses produtos estão diretamente relacionados ao aumento do risco de obesidade, diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares e até mesmo câncer. Além disso, eles podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento de distúrbios mentais, como depressão e ansiedade.

Portanto, aquele salgadinho que comemos apenas eventualmente, não apenas nos garante uma quantidade de calorias vazias e desnecessárias, mas também está se somando a uma série de outros fatores que juntos trabalham pelo desenvolvimento de doenças crônicas, pouco a pouco… sem percebermos.

É preocupante observar que, nos últimos anos, o consumo de alimentos ultraprocessados tem aumentado de forma exponencial, especialmente entre crianças e adolescentes. Estima-se que cerca de dois terços das calorias diárias consumidas por essa faixa etária nos EUA provenham desses tipos de produtos, o que representa uma ameaça iminente à saúde pública.

Mas o que exatamente são alimentos ultraprocessados e por que eles são tão prejudiciais?

Esses alimentos normalmente passam por um extenso processo de industrialização, no qual são adicionados uma variedade de ingredientes artificiais, como conservantes, corantes e aromatizantes, para aumentar sua durabilidade e atratividade. Muitos deles também são ricos em açúcares adicionados, gorduras trans e sódio e têm pouquíssimas fibras contribuindo para um perfil nutricional desequilibrado e bem pouco saudável.

Além disso, os alimentos ultraprocessados são frequentemente projetados para serem altamente palatáveis, estimulando os centros de prazer do cérebro e levando a um ciclo vicioso de consumo excessivo. Isso pode levar à dependência alimentar e dificultar a adoção de hábitos alimentares mais saudáveis.

Como identificar esses alimentos no mercado?

Identificar esses alimentos pode ser um desafio, especialmente considerando a vasta gama de produtos disponíveis no mercado e as embalagens que vendem o “conto de fadas” da comida saudável, sem glútem ou GMO free.

No entanto, algumas dicas simples podem ajudar a reconhecê-los.:

• Tenha o hábito de ler todos os rótulos dos produtos que você compra no mercado.

• Na descrição dos ingredientes das embalagens dos produtos, saiba que a sequência de substâncias descritas tem relação direta com a quantidade dessa substância no produto, ou seja, quanto maior a presença da substância no produto, antes seu nome aparece na descrição dos ingredientes.

• Cuidado com alguns itens nas primeiras posições da descrição de ingredientes do rótulo que representam tipos diferentes de açúcares, como xarope de milho, suco de maça, sacarose e frutose, apenas para citar alguns.

• Produtos ultraprocessados, normalmente possuem uma lista extensa de ingredientes, muitos dos quais são impronunciáveis e desconhecidos por você.

• Lembre-se que alimentos naturais possuem descrições bem simples em seus rótulos. Uma banana tem apenas banana em sua composição e o mesmo acontece para o ovo e assim por diante.

Aqui um vídeo bem fácil e rápido de assistir sobre o assunto, menos de 4 minutos:

Na dúvida, siga a máxima:

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[ENGLISH]

Ultra-processed foods

O que você vai encontrar nessa Newsletter em 5 minutos ou menos de leitura?

• What are ultra-processed foods after all?

• Why are they harmful?

• How to identify them in the market?

What's the issue with ultra-processed foods?

In the midst of the hustle and bustle of daily life, we often opt for the convenience of ultra-processed foods, without realizing the serious impacts they can have on our physical and mental health.

These foods, highly processed by the industry and packed with chemical additives, have become a constant presence in our diets, and it's important to understand the consequences and impacts of this "habit" of modern life on our health.

Recent research reveals a strong connection between the consumption of ultra-processed foods and a range of chronic diseases in general. Other studies also indicate that these products are directly related to an increased risk of obesity, type 2 diabetes, cardiovascular diseases, and even cancer. Additionally, they can play a significant role in the development of mental disorders such as depression and anxiety.

Therefore, that occasional snack we eat not only provides us with empty and unnecessary calories but also adds to a series of other factors that together work towards the development of chronic diseases, little by little... without us realizing it.

It's concerning to observe that in recent years, the consumption of ultra-processed foods has increased exponentially, especially among children and adolescents. It is estimated that about two-thirds of the daily calories consumed by this age group in the US come from these types of products, posing an imminent threat to public health.

But what exactly are ultra-processed foods and why are they so harmful?

These foods typically undergo an extensive industrialization process, during which a variety of artificial ingredients such as preservatives, colorings, and flavorings are added to increase their shelf life and attractiveness. Many of them are also high in added sugars, trans fats, and sodium and have very little fiber, contributing to an unbalanced and unhealthy nutritional profile.

Additionally, ultra-processed foods are often designed to be highly palatable, stimulating the pleasure centers of the brain and leading to a vicious cycle of excessive consumption. This can lead to food addiction and make it difficult to adopt healthier eating habits.

How to identify these foods in the market?

Identifying these foods can be a challenge, especially considering the wide range of products available on the market and the packaging that sells the "fairy tale" of healthy, gluten-free, or GMO-free food.

However, some simple tips can help recognize them:

• Get into the habit of reading all the labels of the products you buy at the market.

• In the ingredient description on product packaging, know that the sequence of substances listed is directly related to the quantity of that substance in the product. In other words, the more presence of the substance in the product, the earlier its name appears in the ingredient description.

• Be cautious of certain items near the top of the ingredient list on the label that represent different types of sugars, such as corn syrup, apple juice, sucrose, and fructose, just to name a few.

• Ultra-processed products typically have an extensive list of ingredients, many of which are unpronounceable and unfamiliar to you.

• Remember that natural foods have very simple descriptions on their labels. A banana has only banana in its composition, and the same goes for eggs and so on.

Here's a very easy and quick video to watch on the subject, less than 4 minutes long:

When in doubt, follow the instruction:

UNPACK LESS, PEEL MORE!

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